Estou em Curitiba de volta. Viva e sozinha, sobrevivendo no apartamento que tá um caos e eu não tenho tempo/disposição pra arrumar. A geladeira desligada, cheia de mofo, porque foi desligada e ficou fechada, antes que a água tivesse chance de evaporar. Tentei tirar a cera velha e só consegui deixar pior que antes. Mas lavei o banheiro, porque banheiro sujo não faz sentido algum.
[Também não é como se as coisas precisasse exatamente de um sentido pra existir ou acontecer; a gente vai levando do jeito que dá. Minhas caixas de som com subwoofer, elas salvam a minha vida todas as noites.]
Queria chamar uma faxineira, mas já tenho tanta coisa pra fazer nos próximos dias, depois de 2 meses da mais completa vagabundagem e espontânea ignorância com os fatos, que acho que o jeito vai ser faltar aula ou abandonar a mulher sozinha lá. Não que eu tenha medo que roube alguma coisa - nem tem muito o que roubar por ali -, mas é que na 1ª vez que a pessoa vai fazer um serviço, algumas orientações são sempre bem-vindas. [Bem-vindas? Benvidas? Depois dessa história de reforma eu não sei mais escrever. Ainda bem que eu não faço jornalismo.]
Assumi responsabilidades que eu não sei se consigo levar, mas continuo tentando. Talvez seja apenas uma tentativa desesperada e inconsciente de chamar atenção, como se ser unimpressive já não fosse tão ok assim. Mas tenho dormido bem, rido um bocado e me apaixonado platonicamente durante uma noite por rapazes bonitos que tocam flauta e nunca mais verei. Continuo lendo nos ônibus e desligando o despertador do celular, ainda não sei se vou gostar do semestre, mas parada já vi que não vou conseguir ficar.
É. Vou bem, obrigada.
ouvindo: Absolution, Muse.
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