Então que de vez em quando a gente precisa fazer umas coisas assim de repente e sem planejar direito, aproveitando a desculpa de que é jovem e tá no mundo pra isso mesmo; que é pra ter histórias pra contar pros amigos e fotos pra mostrar depois.
Ou seja, tou em São Paulo. Nem contei pra minha mãe ainda, porque a viagem ainda tava meique dependendo do resultado final de Anatomia (a propósito, passei com média 7,0 cravada e uns décimos de misericórdia do professor). Porque eu tinha algumas opções na vida: a) passar por média e dizer em casa que "tou fazendo nada, vou pra São Paulo enquanto o dia de ir pra Natal não chega"; b) ficar de final, vir pra São Paulo assim mesmo e só contar da epopéia depois, pra minha mãe não surtar, "tá de final e vai passear, como é que você faz uma coisa dessas, bah bah bah"; c) ficar de final , desistir do fim de semana e passar 3 dias revisando o livro de 1000 páginas (not!).
Como as notas só foram divulgadas ontem de noite, acabei escolhendo NDA e vim embora pra São Paulo sem dizer em casa, porque não deu tempo. Peguei um ônibus às 23h e pouco, que era pra chegar de manhã cedo, e deu tudo certo. Só lamento não ter guardado mais dinheiro do mês pra poder comprar mil coisas aqui, mas ok. Um dia eu aprendo a economizar.
Tory, minha anfitriã aqui, tá dormindo lá dentro, porque passou a noite na balada de encerramento do semestre da faculdade e eu tou aqui só nerdando um pouco. Pensei em ir na Benedito Calixto de manhã, mas acabei desistindo. Somando preguiça de ir sozinha, medo de se perder e sono de uma noite mal dormida no ônibus, escolhi o sofá e as almofadas do apartamento da tia dela (que parece saído das páginas de uma revista de decoração) pra ficar lendo, ouvindo música e tirando uns cochilos, que é pra poder agüentar o show do Metric com todo o gás daqui a pouco.
ouvindo: Hustle Rose, Metric. (Só no esquenta, haha.)
lendo: Cantiga de ninar, Chuck Palahniuk.

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