Sobre provas e filmes

A prova de terça foi até bem boa, embora menos do que eu precisava [claro que nada é suficientemente bom quando você está perigando ir pra final]. Mas uma chama de esperança se acendeu e a desempolgação com a matéria diminuiu um pouco. Só que não tive coragem de estragar essa felicidade conferindo o gabarito da parte prática. Melhor a dúvida do que a certeza, em alguns casos.

Tá, eu sei que eu ando meio monotemática, só falando de universidade, mas é que minha vida meique tem se resumido a isso. Considerando que eu passo mais da metade do meu dia lá, não me sobra muita disposição pras outras coisas legais dando sopa por aí. É chegar em casa e cumprir o ritual banho-comida-travesseiro.

Mas, passadas as tempestades das provas, vem aquela calmaria de alguns dias (até que a próxima prova vá chegando e o desespero venha junto). Aproveitei para suprir minha sede cinéfila, vendo Paranoid Park ontem e Into the wild hoje. (E recomendo os dois.) Fazia tempo que eu não ia ao cinema sozinha, e dois dias assim seguidos foi bom. Eu não sou má companhia, sabe. Pelo menos não na minha opinião. E ir o cinema é algo de que gosto muito. Largar-se numa poltrona macia, ser absorvido por uma vida alheia por vários minutos, sentindo, quase não pensando, voltar para casa caminhando (viva os cinemas perto de casa!), ventinho frio, passos calmos, tão distraída que bate com a testa no poste, essas coisas. Uma sensação boa.

E é isso. A vida vai bem, com sol nascendo às 6h30 e dificultando ainda mais o processo de acordar cedo, conversas de MSN com os pais, tecido adiposo hipertrofiando e Elliot Smith tocando no repeat loucamente.

ouvindo: Mr. Goodmorning, Elliot Smith.
lendo: Eu, robô, Isaac Asimov.

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