Do simulado de meio de ano

Hoje foi um dia de cão. Manhã e tarde, centro-e-quatro questões objetivas, incluindo coisas que não vi no cursinho ainda nem tive a decência de rever em casa, quem se importa com basidiomicetos?, além de uma redação do inferno onde eu deveria, de alguma forma coerente, relacionar em até 30 linhas: terrorismo, falta de água potável, violência, progresso X natureza. alguma coisa a ver com a Terra se vingando. Até entendo que exijam de vestibulandos um poder dissertativo bem desenvolvido, mas existem limites, não? Ou deveria existir, depois de uma provinha de História daquela. Eu e minhas rosquinhas de coco ficamos por lá até quase o minuto final e juro que nessa hora o meu cérebro já vinha escorrendo pelo nariz, mas eu funguei de volta bem a tempo.

Bem merecido, na verdade. Essa maratona foi culpa da minha esperteza preguiça de ontem, insistindo em dormir mais cinco minutinhos ao confiar na pontualidade das linhas de ônibus. Ter confiança demais é bem triste, para ser decepcionado basta um tantinho assim. Ou seja. Acabei chegando atrasada e sendo impedida de fazer as provas de ontem, para só as repôr hoje de manhã. E o legal foi sair correndo bem cedo, sem nem tomar café da manhã, para não se atrasar de novo e depois, já no ônibus, lembrar que a reposição só começaria no 2º horário e que, dessa vez sim, cinco minutinhos a mais seriam possíveis. Sem falar que amanhã é o grande dia de se sentir incapaz: provas discursivas de química, física e biologia. Hey!

Aicomoeuodeiosimulados.

ouvindo: As long as the sun shines, Their hearts were full of spring.
lendo: O perfume, Patrick Süskind.

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