Sambando de botinha

E que maneira mais bacana do que voltar a blogar do que contando desgraça? Porque o que dá audiência mesmo, além de coisas engraçadas (que nunca foram o meu forte), é bunda desgraça alheia.


Quebrar o pé não é a parte ruim. Nem dói tanto. Ruim é tomar banho sentada numa cadeira de plástico, dormir com o pé elevado, ter dificuldade em achar a lata de leite condensado que fica na parte de baixo do armário, perder toda uma certa independência conquistada graças à existência de transportes coletivos. Cinema, róque na Ribeira, passeios inocentes por aí - tudo suspenso por 40 dias.

Nunca tinha fraturado nada na vida e a sensação não é das melhores. Mas a parte medíocre é que não existe qualquer história interessante para contar sobre o fato. Nada de ensaiar coreografias, pular de cima do muro, fugir de ladrão durante a madrugada. Foi tudo causado por uma simples pisada de mau jeito no meio do shopping; chão lisinho e eu tentando correr os 100m rasos.

A parte engraçada são reclamações por não estar deitada e pessoas fazendo questão de que você não vá à aula. Mas nem isso compensa as muletas e o calor dusinferrno que faz dentro dessa bota que desafia todo o meu senso estético.

ouvindo: The Railway House, Patrick Wolf.
lendo: Nada de novo no front, Erich Maria Remarque.

3 comentários:

randomica disse...

tá uma gracinha de botinha de esquimó.

e a foto tá cortada no joelho para que ninguém veja as super coxas ananídeas!!

:*

Apple B. disse...

mas eu ainda vou me encabular com você falando tanto das minhas coxas.

quer elas pra você? xD

Anônimo disse...

peripécias de dona aninha. nhác. é tão legal o blog de volta ;~
adóro.
er. eu não vou comentar sobre coxas.