Olha só,

eu sei que não escrevo aqui há um tempão. Que o propósito de um blog é manter as pessoas informadas de como anda a vida, ou ter uns textos bacanas preenchendo o espaço, mas isso não vai acontecer tão cedo, desculpem. Tou meio perdida na imensidão de compromissos e coisas para fazer, e juntar umas poucas frases que sejam acaba sempre sendo deixado de lado. (Mas pelo menos o Twitter tá vivão.)

E tem tanta coisa que eu queria falar! De como foi receber meus pais na minha outra casa, de como foi a viagem pra São Paulo e o show do Radiohead, sobre conhecer pessoas novas (e legais) de outros estados distantes, mas continuar com poucos amigos em Curitiba. (Minha timidez nem ajuda muito.) Sobre partidas e chegadas, e recomeços e decisões e sobre como eu acho que estou com sinusite e, mesmo sendo uma estudante de saúde e reconhecendo a importância que uma ida ao hospital pode ter, ignoro o fato e permaneço amenizando os sintomas, entupindo as narinas de Vick.

Amanhã tou viajando e deixando pra trás o apartamento que é uma imagem visual da bagunça que eu sou. Eu tenho tentado me organizar, juro. Mas é que às vezes é tanta coisa que você nem sabe por onde começar e talvez precise de uma faxineira para ajudar.

- Uma faxina da alma, como faz?

Hoje eu andei pensando que eu precisava de uma massagem destruidora, que desfizesse todos os mil pontos de tensão desse corpo tão travado. E de um choro que viesse descontrolado e colocasse pra fora todas essas coisas acumuladas de tanto tempo, já solidificadas e tão difíceis de expurgar. Tenho me sentido meio pesada e só o que eu queria era um tantinho mais de leveza.

ouvindo: So alone, Juliana Hatfield.

Nenhum comentário: