Fins de semana foram sabiamente inventados por Deus para que o cérebro das pessoas não entre em curto-circuito. Isso é um fato. E os amigos vieram no combo, para intensificar as coisas boas passíveis de acontecer nessas horas vagas.
Domingo passado, eu e Aninha Luiza, depois de um almoço um tanto diferente feito por mim, saímos pra caminhar um pouco em direção ao museu, mas acabamos desistindo no meio do caminho, pra ficarmos deitadas no gramado do parque que fica ao lado, tomando um solzinho e lendo contos da Clarice Lispector, conversando sobre a vida, decompromissadamente. E depois ir ao Cine Luz, o último cinema não-shopping aqui de Curitiba, com ingressos a R$1 no domingo, pra ver um combo de animação francesa e documentário brasileiro, intercalados por uma ida à confeitaria mais tradicional do Centro para um empadão e um pedaço de torta. Um dia tranqüilo e bem leve, simples e feliz, sobretudo pela companhia.
E ontem, depois de um dia todo no diretório, entre reuniões sobre o modelo de currículo da UFPR com estudantes de outros períodos e discussões literárias sobre um dos meus livros preferidos (Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago - e que tou louca pra ver o filme), amigos felizes não se intimidando com a chuva persistente, correndo pra ir ao cinema, ver um musical que arrancou mil risadas, inclusive de nós mesmos, porque há horas em que ouvir a risada descontrolada do outro já é motivo pra rir junto. E depois, apertados no carro e rodando por vários minutos procurando lugares que ninguém sabia direito onde ficavam (e que no fim não eram viáveis pelo tamanho das filas), parar num rodízio desconhecido com umas pizzas deliciosas e comer até quase ser expulso (mas considerando a hora em que a gente chegou, isso não demorou muito).
Arranjando fôlego pra mais uma semana tumultuada que já começa.

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