Fim de semestre

Acabei mesmo indo à aula naquele dia (ver post passado) e indo ao médico à noite. Nada como uma noite de Dia dos Namorados sozinha na sala de espera do pronto atendimento, principalmente se você foi a pé pro hospital e na hora de ir embora está chovendo e você esqueceu de trazer dinheiro pra um possível táxi. Murphy loves me long time. Mas então. Faringite diagnosticada e remédios comprados, estou melhorando, apesar de ainda ter umas tosses meio vergonhosas no meio da aula.

Esta é a penúltima semana de aula, então não esperem me ver muito por aqui (como se minhas aparições estivesse sendo muito freqüentes, anyway). Como sempre, deixei tudo meique pra última hora e tenho agora que correr atrás pra recuperar todo o tempo perdido com a minha vgabundagem e a preguiça inerente aos dias em que se está doente.

Fiz uma garrafa inteira de café e tava comendo uns biscoitinhos, pra não ficar com dor de estômago feito da outra vez. Parei um pouco pra distrair e já volto pros livros. Já me desapeguei dessa história de nota boa, mas é quero passar sem final pra poder ver o show do Metric em SP sem nenhuma preocupação com estudar mais. Se bem que, em se tratando da minha média irrisória em Anatomia, isso é praticamente impossível. Mas a esperança é a última que morre, então a gente continua se empenhando nessas ondas de varar a madrugada estudando, movida a cafeína e 3 meias no pé pra esquentar bem e fugir da tentação de se jogar embaixo do edredon quentinho right now.

A propósito, vi geada pela primeira vez, no gramadão do campus hoje de manhã cedo. Foi a mesma sensação de ver araucárias: realizar um sonho que tinha desde aquelas aulas sobre climas e vegetação do Brasil no ensino fundamental e parecia distante demais. É bem bonito, me fez abrir um sorriso besta de "valeu a pena acordar cedo". Droga que eu tava sem a câmera na bolsa hoje, mas pelas previsões do tempo, deve acontecer de novo ainda algumas vezes antes que eu viaje pra Cidade do Sol onde, pelo que me contaram, agora só chove.

ouvindo: Down the line, José González.
lendo: Flores raras e banalíssimas, Carmem L. Oliveira.

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